quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Preparando o Natal com o Espírito da Biblia


Com o tempo do Advento que começou no dia 2 de dezembro, a Igreja objetiva motivar os fiéis católicos para celebrarem o Natal com o significado espiritual que lhe dá a Bíblia.


O nascimento do Messias, segundo inúmeras profecias, foi um projeto de Deus para conscientizar os homens de que o caminho da felicidade só se encontra vivendo em fraternidade. Guerra, ódio, violência, não conduzem à felicidade.

Não foi fácil a missão de Cristo que além de ser rejeitado e humilhado pelos seus contemporâneos (poucos o receberam), ainda passou pela experiência da morte.  Como não tem sido fácil a missão dos cristãos de dar testemunho da virtude evangélica indicando o caminho percorrido pelo Salvador, no mundo de hoje. 

Assim, no tempo do Advento, a Igreja lê as profecias que anunciaram o nascimento de Cristo, para encher de esperança em dias melhores os fiéis e encorajá-los a dar testemunho de sua fé. Esse testemunho consiste, em primeiro lugar, em dar especial atenção à família.

Deus é uma família, a Trindade. Somos descendentes dela. Por isso, é vocação humana nascer e viver, amar e trabalhar, envelhecer e morrer, em família. Mesmo que nossa família não seja formalmente constituída, ela é de origem divina, pois não existem seres avulsos no universo. 

Fomos impressos com a identidade do Criador. Sendo assim, a Igreja lembra que a febre de consumo vivida pela sociedade às vésperas do Natal, apesar de fazer parte da festa, não é o seu ingrediente principal. 

Se o aniversário é de Jesus, devemos dar a ele presentes, reconhecendo e corrigindo as fraquezas, pedindo perdão, reconciliando, gastando menos, estudando para arranjar emprego melhor, organizando a nossa vida com equilíbrio. 

De que adianta endividar-nos entre Natal e Ano Novo e passarmos o ano todo fazendo malabarismos para pagar as contas, sacrificando a saúde e a convivência saudável com a família? Afinal, saúde e família são nossas maiores riquezas. É preciso descobrir e valorizar essa riqueza. Tem gente que só valoriza quando perde.

A preparação para a ceia do nascimento de Jesus nos chama atenção para estarmos sempre preparados, pois, no projeto de Deus, somos como uma folha que nasce, cresce, cumpre com sua missão de transformar a luz do sol em oxigênio para dar vida aos seres vivos e aos homens e depois é levada pelo vento. 

Nós também estamos cumprindo a nossa missão de passar a vida fazendo o bem, como Jesus fez. As folhas fabricam o oxigênio que enche nossos pulmões. 

Nós devemos fabricar a obra de Deus para construir um mundo sem violência, nem desigualdade social, ou corrupção, para que seja pleno de paz e de solidariedade. A tarefa de fazer o bem exige uma vocação especial que só conquistaremos unidos a Cristo, fonte de todo o bem. 

O ser humano é o único dos animais que deverá fundir-se na natureza divina, momento em que atingirá a felicidade plena. O tempo, os bens materiais, as paixões, passarão. Natal é tempo de acumular a riqueza espiritual que não perece.



Artigo do Padre Paulo Pinto
Paróco de Nª Srº de Lourdes (Manaus
Publicado no EMTEMPO.COM.BR
12/12/2012

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Último encontro da Escola Catequética em 2012



A Escola Catequética Nossa Senhora de Nazaré, implementada a partir da necessidade de formação de Catequistas e Agentes de Pastorais ansiosos por formação bíblica reiniciou suas atividades em Fevereiro de 2012.

Em 2009 houve uma aspiração à Escola Catequética, porém, a ideia não amadureceu o suficiente e sucumbiu ainda no 1º trimestre e desde então clamava-se por uma oportunidade similar para o desenvolvimento de um trabalho catequético de qualidade voltado para as práticas direcionadas pela Igreja do Brasil.

As três propostas da Assembleia da Paróquia em 2011 foram: Iniciação à Vida Cristã, a Formação de Lideranças e Juventudes e de forma geral a Escola Catequética vem a ser um prognóstico para essas três ações, com isso a Paróquia investiu novamente na urgência de possibilitar a seus Catequistas e Agentes de Pastorais um estudo dirigido sobre os diversos temas: Bíblia, Liturgia, Metodologia Catequética, Mariologia,  História da Salvação, dentre outros.

Foram inicialmente 75 participantes que se prontificaram aos estudos: Catequistas e outros Agentes das mais diversas comunidades da Paróquia. Bíblia, Liturgia e Metodologia Catequética foram os temas trabalhados durante o ano. Foram 10 encontros - 1 por - que contou com a parceria imprescindível de Padre Fernando, Padre Éder e Irmão Normando na condução das temáticas, além dos participantes que, ao passar dos meses foram se adaptando as trabalhos.

Muitos foram ficando pelo caminho...

E no encontro de Novembro - realizado no domingo, dia 25 - quando Padre Fernando encerrou a temática sobre Bíblia - falando sobre a Vida de Jesus de Nazaré - apenas 25 participantes privilegiaram e se entusiasmaram com tamanho riqueza em conhecimento.

Ficam os nossos agradecimentos a todos aqueles que contribuíram de alguma forma para a realização dos encontros e consequentemente para a melhor formação de discípulos e missionários na Igreja de Lábrea.

E o convite àqueles que ficaram pelo caminho e também para os que desejam partilhar conosco do conhecimento que se faz cada vez mais necessário para a nossa caminhada enquanto Igreja... 

Lembrando que aqueles que iniciarem a Escola Catequética em 2013 precisarão cumprir a disciplina de Bíblia. 

Paz e bem a todos e que durante o recesso todos possam estudar mais e colocar em prática tudo o que foi visto e revisto, especialmente quanto à utilização da Bíblia em nossos encontros - Leitura Orante da Bíblia.

Até 24 de fevereiro de 2013 - com mais estudos sobre Liturgia.
Ah!!! Lembrem dos trabalhos que foram encaminhados sobre Liturgia... Para Éder aguardo o cumprimento das tarefas...

"Permita que a Palavra de Deus preencha sua memória, dirija seu coração e guie sua vida."

Equipe do Blog.









A importância da Escola Catequética


Iniciação à Vida Cristã e as Escolas Bíblico-Catequéticas (tema 2)


Olá catequistas,

Continuemos nossa reflexão sobre as Escolas Bíblico-Catequéticas & a formação iniciática dos catequistas tendo como parâmetro os tempos que estamos vivendo.

Nos dias atuais, a catequese de inspiração catecumenal, que equivale ao mesmo  processo de iniciação cristã, não pode ser tomada como catequese que prepara para o recebimento dos sacramentos. Ela hoje tem o caráter permanente, por toda a vida. 

O homem moderno, objeto da catequese, cioso de sua liberdade e autonomia, quer posicionar-se a favor ou contra determinadas ideias ou doutrinas, discutindo, ponderando e avaliando o que lhe é oferecido. Deseja convencer-se pessoalmente.    
                         
Qualquer pedagogia que nós quisermos implementar nesse processo, deve contemplar o testemunho de vida e uma argumentação sincera que estimule  este homem a encontrar a verdade: Jesus Cristo. 

Há um empenho muito grande de nossa Igreja por uma melhor formação daqueles que são responsáveis pela educação da fé dos homens e mulheres de nosso tempo, os catequistas. Também tem sido incessante a busca de um itinerário catequético que não se prenda a uma formação apenas doutrinal, mas, integral à vida cristã.

Neste contexto, as Escolas Bíblico-Catequéticas, hoje tidas como um meio eficaz de formação de catequistas, podem colaborar muito neste processo. Nelas, a teoria e prática devem caminhar juntas, preparando os catequistas para coordenar, partilhar, aprender a trabalhar em grupo, dar testemunho da sua fé, pois, assim o conteúdo se tornará experiência vivida. Portanto, a formação iniciática de catequistas precisa se realizar, primeiramente, com os próprios catequistas em seu sentido antropológico e religioso mais profundo. 

Se é certo que ao homem moderno não adianta impor nada, é preciso que se favoreça sua conversão, ajudando-o a dar razões à sua fé. O seu encontro pessoal com Jesus Cristo se dará pelo cultivo da oração, pela importância dada à celebração litúrgica,  pela amizade e serviço vividos e testemunhados em comunidade.

Que Maria, mãe e catequista, nos ajude a trilhar este novo caminho!

Regina Helena Mantovani (Sul II)
rhmantovani@hotmail.com

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Reunião com Pastoral Carcerária


Diante da possibilidade de Rebelião em Lábrea - Pastoral Carcerária convoca reunião emergencial



Convite
Reunião com as famílias dos encarcerados de Lábrea
De: Pastoral Carcerária
Para: Sociedade Civil Organizada
A Pastoral Carcerária de Lábrea convida para uma reunião com os familiares dos encarcerados. Pauta da Reunião:
  • Carta enviada pelos presos: análise, reivindicações e consequências.
  • Direitos negados: alimentação adequada, banho de sol, visita, tratamento de saúde.
  • Criação do Conselho da Comunidade.
  • Situação dos menores infratores.
  • Objetivo da Pastoral Carcerária.
Ciente que o sistema carcerário labrense é um termômetro da situação caótica da segurança pública municipal, solicitamos a presença da sociedade civil neste momento de reflexão.
Dia: Sexta 23 de Novembro
Horário: 15h
Local: Centro Recoletos. Rua 14 de Maio – Centro
Fraternalmente, orações e benção +
Lábrea, 22 de Novembro de 2012.

______________________________________________________________________
Pe. Éder Carvalho Assunção - Margarete Teixeira da Silva - Aroldo Santana
Pastoral Carcerária – Prelazia de Lábrea
Estive preso e fostes visitar-me Mt 25,36

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Crisma 2012

A crisma é o sacramento que integra o jovem à vida comunitária como habilitado a tornar verdadeira em sua vida o Espírito de Jesus - Continua a Missão.

Após anos de preparação: encontros, retiros, celebrações, orações, serviços, caminhada junto às comunidades, foi realizada no último dia 17, a Celebração da Confirmação-2012.

Trinta jovens da Catequese Juvenil do Setor 1 e 2/3 acompanhados nos dois últimos anos pelos Catequistas Paulino e Leidiane, receberam por imposição das mãos de Frei José Garcia - representando o Bispo Dom Jesus - o óleo santo do Crisma que os orienta e dar força para seguirem firmes na caminhada.

E essa é justamente a lógica - que fortalecidos pelo Espírito Santo de Deus "mergulhem" nos serviços, pastorais e forças-vivas de suas comunidades e contribuam para que outros jovens também conhecem a beleza que é ser crismado e continuar a missão de Jesus Cristo.

Procissão de Entrada - Crismandos e Padrinhos

Ritos Iniciais com os crismandos

Renovação das Promessas do Batismo

Unção Crismal - João, nosso primeiro Crismado

Frei José (Bispo) e os cocelebrantes -
Frei Omar (ao fundo) e Padre Fernando

Comunhão - Jecksandra e Manoel Duarte

Foto oficial dos Crismados

Os crismados Cleide e os irmãos Dhennif e Linnek

A família se fez persente na celebração: 
Cleide e sua genitora Socorro

Saibam que a vida de nossas comunidades depende exclusivamente da decisão que vocês tomaram.

Parabéns a todos! Força, Fé e Alegria na Missão.


Espiritualidade do Catequista


O cultivo da Espiritualidade do Catequista


O cuidado com a Espiritualidade do Catequista se faz prioridade no Ano da Fé. É a Espiritualidade que mantém acesa a chama do Amor-Encontro com Deus e da Missão do Catequista. Sem espiritualidade o cansaço, o desânimo, o ativismo, tomam conta.

O que é Espiritualidade?

Será importante explicitar aqui, brevemente, o que é a Espiritualidade. A Espiritualidade é o oxigênio do coração. É viver segundo o Espírito. É uma maneira determinada de viver a globalidade da vida, com seus afazeres, dificuldades, objetivos e desafios, orientando-a pela luz da nossa fé cristã. Espiritualidade é nossa dimensão divina em tudo o que é humano.

Numa bela definição, Pe. Adroaldo Palaoro sj, nos diz: “É a espiritualidade que reacende desejos e sonhos, que desperta energias em direção ao algo “mais”; é a espiritualidade que faz descobrir, escondida no cotidiano, a presença amorosa do Deus Pai-Mãe que nos envolve; é a espiritualidade que projeta a vida a cada instante, abre espaço à ação do Espírito, nos faz ser criativos e ousados em tudo o que fazemos e dá sentido e inspiração a cada ação humana, por mais simples que seja; é a espiritualidade que nos desperta e nos faz descobrir que nossa vida cotidiana guarda segredos, novidades, surpresas... que podem dar novo sentido e brilho à vida.

É um modo de “ler” e interpretar a mensagem que cada experiência de vida pode nos comunicar. Essa dimensão espiritual se revela pela capacidade de diálogo consigo mesmo e com o próprio coração, se traduz pelo amor, pela sensibilidade, pela compaixão, pela escuta do outro, pela responsabilidade e pelo cuidado como atitude fundamental”.

Espiritualidade consiste primariamente não na recitação piedosa e humilde de determinados exercícios devocionais religiosos..., mas num modo de se posicionar na vida e ver todas as coisas. Olhar o mundo com os olhos do coração, ver o sagrado mistério da realidade... Então, espiritualidade não é momentos de oração, é a definição mais capenga. Nem se reduz a sacramento, retiro, silêncio...


Espíritualidade é o cultivo das coisas do Espírito. A palavra espiritualidade vem de espírito. Na Bíblia, “Espírito” quer dizer vida, movimento, força, presença, sopro, ardor. Espírito é a força que leva a agir. Espiritualidade é uma força que nos anima, inspira. Ela vem de dentro de nós e nos impulsiona para a ação. Na vida do Cristão, esta força é o Espírito Santo. Ele acende em nós o fogo do amor: amor a Deus, amor aos irmãos, amor a Catequese. E o amor nos faz atuar, agir.
           
Quem experimenta o encontro com Deus-Amor deseja estar com Ele. A oração é a conversa mais particular e íntima com Deus, que realimenta e fornece combustível para a dinâmica do encontro permanente com Ele e da leitura da sua presença na vida. Pondo diante de Deus o que somos e vivemos, ele nos ajuda a ver mais claramente, a identificar seu apelo nos chamados sinais dos tempos, que estão aí na nossa história pessoal e na sociedade. A oração mais do que palavras é estar com Deus. Como diz Santa Tereza é “querer estar a sós com aquele que sabemos que nos ama”.

Sem espiritualidade a catequese perde o rumo

Sem o cultivo da Espiritualidade é muito difícil a catequese caminhar bem. As coisas se transformam em rotina, o desânimo vai minando o trabalho, os conflitos tumultuam o grupo. Sem Espiritualidade as pessoas vão ficando endurecidas, descrentes, desgastadas. A Espiritualidade mantém viva o “porquê” e o “para que” somos catequistas. A causa (a paixão por Jesus e pelo Reino de Deus) nos mantém no caminho do seguimento e da paixão pela educação da fé da comunidade cristã.

Quem cultiva a espiritualidade, sente-se habitado por uma Presença, que irradia ternura e amor, mesmo em meio a maior dor. Tem entusiasmo porque sabe que carrega Deus dentro de si. Mesmo com desafios, dores, sofrimentos, um catequista assim sabe-se a caminho e um eterno aprendiz do Amor.

Algumas ações possíveis para o cultivo da Espiritualidade:

- Pode ser preciso realizar algum tipo de formação sobre Espiritualidade (o que é e o que não é; o que é experiência de Deus; a oração cristã...). Mas, é importante ter presente que um curso sobre Espiritualidade não irá resolver o cultivo da Espiritualidade do grupo de catequistas.

- Iniciar todas as reuniões com o grupo de catequistas (da paróquia, da comunidade) com um belotempo de oração-celebração. Para isso, é importante preparar com antecedência o ambiente e a celebração. O “Catequese Hoje” tem postado belas sugestões em “Tempo da Delicadeza”.

- Organizar Manhãs ou Tardes de Espiritualidade, de maneira bem catequética, cuidando da centralidade da Palavra de Deus. Cuidar para ter espaço de silêncio e oração pessoal. É possível convidar alguém para ajudar na reflexão, mas cuidado para não transformar tudo em palestra e lição de moral. Seria bom se fosse planejado uma vez por semestre, pelo menos.

Organizar retiros (um dia, um final de semana) com o grupo de catequista. O catequista precisa sair da rotina diária, ter espaço para saborear o encontro com Deus e consigo mesmo. Retiro não é curso ou palestra. Podemos pedir ajuda de algum pregador. Pode ser agendado uma vez ao ano. Quem experimenta o gosto bom de um retiro não irá fugir dele.

Cuidar especialmente da Acolhida dos catequistas, catequizandos, famílias. Isto é parte integrante do cultivo de uma Espiritualidade da Comunhão.

- Desenvolver o cuidado com cada catequista e também catequizando, percebendo cada um como uma delicada obra de arte de Deus. Escutar as pessoas, ser sensível ao que estão passando.

- É necessário aprender a “gastar tempo” diante do Senhor e de sua Palavra. Podemos cultivar a espiritualidade através de pequenas coisas:

a) A oração ao amanhecer e ao dormir;
b) A leitura cotidiana de trechos da Bíblia,
c) Leitura Orante da Bíblia;
d) Ofício divino das comunidades;
e) A contemplação e a adoração silenciosa ao Santíssimo;
f) Os momentos de silêncio interior para escutar os apelos de Deus;
g) A escuta de músicas, orações ou reflexões de um CD de meditação;
h) A participação na Celebração Eucarística;
i)  E outros;

Temos que ter o cuidado para não cair na rotina de usar somente as orações “decoradas” ou simplesmente lidas. É importante rezar a vida e rezar com a vida, trazendo para o nosso interior, portanto, a realidade em que vivemos. Perceber a presença e atuação de Deus na vida, no mundo.

- A oração em comum alimenta em todos a comunhão na vivência em comunidade. A Celebração Eucarística é a que mais expressa e realiza a comunhão com Deus e com os irmãos. Mas a Espiritualidade da Comunidade não se reduz a participação na missa. Toda a vida do cristão deve ser um culto agradável a Deus.

Lucimara Trevizan
Comissão Regional Bíblico-Catequética do Leste 2

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Festejando São Francisco

Duas comunidades da nossa Paróquia Nossa Senhora de Nazaré festejam São Francisco, um dos mais cultuados no interior do Brasil, especialmente no Norte e Nordeste.

Conhecido como o protetor dos animais, São Francisco de Assis foi um jovem rico e adepto dos prazeres da vida. Muito jovem, porém, renunciou à riqueza e passou a pregar a simplicidade e a espiritualidade.

Que neste quatro de outubro, as nossas comunidades ribeirinhas que festejam o santo e especialmente as comunidades de São Francisco da Vila Falcão e do Bairro da Fonte, que possam verdadeiramente viver como viveu seu padroeiro... De forma simples e de espiritualidade constante, renunciando aos bens materiais em detrimento da pureza de coração...

Viva São Francisco!!!

Segue algumas reflexões de sua autoria e a belíssima Oração de São Francisco:

  • Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.

  • O que temer? Nada.
    A quem temer? Ninguém.
    Por que? Porque aqueles que se unem a Deus obtém três grandes privilégios: onipotência sem poder; embriaguez, sem vinho e vida sem morte.

  • Ninguém é suficientemente perfeito, que não possa aprender com o outro e, ninguém é totalmente destituído de valores que não possa ensinar algo ao seu irmão.

  • Senhor fazei de mim um instrumento de vossa paz


Oração de São Francisco de Assis

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
fonte:




Diocese de Rio Branco realiza a II Jornada Catequética



Nos dias 28 e 29 de setembro aconteceu, na diocese de Rio Branco-Acre, a II JORNADA CATEQUÉTICA. Participaram ao todo, mais de 750 catequistas, Ministros Extraordinários, Presbíteros, religiosas/os, Diáconos e lideranças das diferentes pastorais. Foram dois dias de intensa formação com a assessoria de Maria Ceília Rover, assessora Nacional de catequese pela CNBB. Sua presença foi muito significativa e a Jornada foi uma verdadeira maratona bíblica. Refletimos sobre a 3ª urgência das DGAE: "Animação bíblica da Vida e da Pastoral". A participação, o envolvimento, a dedicação e a prestação de serviços de muitos grupos resultou  numa profunda comunhão e integração das diferentes pastorais e possibilitou a realização da II Jornada Catequética. Um OBRIGADO a cada um/a e que "a Palavra de Deus continue sendo PÃO para necessidade diária e não apenas BOLO para ocasiões especiais". Obrigado Catequistas e demais pastorais. Obrigada, Maria Cecília pela sua significativa presença no meio de nós. Fomos reenviados para, a partir do que "vimos, ouvimos e apalpamos anunciar a todos a presença amorosa de Deus" (cf. 1Jo 1,1-3).

Irmã Nair Mucelini - Coordenadora Diocesana de Catequese.

Disponível no Blog Catequese e Bíblia

Nota do Blog:

O senhor de blusa branca no canto direito da foto é Dom Joaquim, Bispo de Rio Branco, que por anos foi Pároco em Lábrea.
Aí uma atividade que poderia ser realizada na nossa Paróquia!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Os Religiosos na Catequese


O DIRETÓRIO NACIONAL DA CATEQUESE E AS ORIENTAÇÕES DAS FUNÇÕES.- VII


“Como bons administradores da multiforme graça de Deus, cada um
coloque à disposição dos outros o dom que recebeu” (1Pd 4,10).
Os leigos na catequese 

Os fiéis leigos têm missão importante como batizados e crismados. Eles têm uma sensibilidade especial para encarnar os “valores do Reino” na vida concreta, a partir de sua inserção no mundo do trabalho, da família, das profissões, da política, da cultura... especialmente entre os afastados ou em ambientes onde outros agentes da Igreja não estão habitualmente presentes. Eles podem ouvir quem não se sente Igreja, percebendo por que cada pessoa se afastou, descobrindo o que os de fora gostariam de encontrar na Igreja, quais as expectativas das pessoas que ainda não cativamos. Essa percepção ajudaria a encontrar caminhos de evangelização e catequese. (DNC 241) 

Religiosas e Religiosos na Catequese

A Igreja convoca para a atividade catequética as pessoas de Vida Consagrada e deseja que “as comunidades religiosas consagrem o máximo das suas capacidades e de suas potencialidades à obra específica da catequese” (CT 65; cf CDC 778), pois o testemunho dos religiosos, unido ao testemunho dos leigos, mostra a face única da Igreja que é sinal do Reino de Deus. Convida também os religiosos desde a formação inicial a participarem da formação, organização e animação catequética em sintonia com o Plano de Pastoral e orientações da diocese. A presença alegre, disponível e entusiasta de religiosos na catequese aviva a comunidade e anima os catequistas (DNC 246).

O Pároco na catequese 

  É responsabilidade dos presbíteros e dos diáconos, mas principalmente dos párocos (cf cân. 519; DNC 250):

a) entusiasmar-se pela catequese para que os catequistas se sintam valorizados;
b) acompanhar a catequese em clima de diálogo com a coordenação, dando estímulo à formação permanente dos catequistas e acompanhando as famílias;
c) estimular e apoiar a vocação catequética, ajudando os catequistas a realizarem esse ministério com amor e fidelidade;
d) suscitar na comunidade o senso de responsabilidade para com a catequese;
e) estar atento à qualidade da mensagem, à metodologia, ao crescimento na leitura bíblica, à dimensão antropológica da catequese, ao comprometimento da catequese com a transformação da realidade social;
f) integrar a catequese no projeto de evangelização, em estreita ligação com a liturgia e o compromisso social;
g) assegurar a integração da catequese nos planos diocesanos;
h) zelar para que as orientações pastorais e catequéticas em nível diocesano sejam levadas a efeito;
i) favorecer financeiramente a formação de catequistas e outros gastos da catequese;
j) incentivar a presença de homens no ministério da catequese.

O Bispo na Catequese

João Paulo II, falando aos Bispos, afirma que a preocupação de promover uma Catequese ativa e eficaz deve levá-los a assumir em suas dioceses, de acordo com os planos da Conferência Episcopal, a superior direção da catequese, rodeando-se de colaboradores competentes e merecedores de confiança (Cf. CT 63). O Diretório dos Bispos (Apostolorum Sucessores) de 2004 dedica o parágrafo III do capítulo V (Munus Docendi) ao tema do Bispo, como “primeiro responsável da catequese” (nºs 127 a 136). Afirma que “o Bispo tem a função principal, junto com a pregação, de promover uma catequese ativa e eficaz” (nº 128; DNC 249). 

Esse empenho episcopal na promoção da catequese implica em:

a) assegurar efetiva prioridade de uma catequese ativa e eficaz na Diocese, com atenção especial na cidade;
b) suscitar e alimentar uma verdadeira paixão pela catequese;
c) incentivar a devida preparação dos catequistas, abrangendo: método, conteúdo, pedagogia e linguagem;
d) acompanhar e atualizar a qualidade dos textos utilizados na catequese;
e) organizar um projeto global de catequese na Diocese, integrado no conjunto da pastoral;
f) assegurar meios, instrumentos e recursos financeiros;
g) despertar o ministério catequético;
h) zelar pela formação catequética dos presbíteros, tanto nos seminários como na formação permanente.

Pe. Eduardo Calandro
Pe. Jordélio Siles Ledo, css 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A Política aos olhos da Fé!

Carta aberta ao povo de Lábrea


Em comunhão com toda a Igreja do Brasil, também nós, Bispo, padres e religiosos/as
da Prelazia de Lábrea, contribuímos na reflexão sobre a melhor forma de exercermos
a cidadania através do voto nesta campanha eleitoral, em consonância com a Lei 
Complementar 135/2010 (Ficha Limpa).
O papa Bento XVI orienta que a Igreja “não pode e não deve tomar em suas próprias 
mãos a batalha política... colocando-se no lugar do Estado, mas também não pode 
ficar à margem na luta pela justiça. Deve inserir-se nela pela via de argumentação 
racional e deve despertar as forças espirituais sem as quais a justiça que 
sempre requer renúncias... nunca poderá firmar-se nem prosperar” 
(Deus Caritas est 28).
Nesta eleição 2012 percebemos todo tipo de violência sonora, onde a democracia 
reduziu-se a quem grita mais, principalmente quando sabemos que nem todos os 
candidatos têm as mesmas condições para se manifestar. As campanhas de candidatos 
a prefeito e vereadores, além de ser desproporcionais nos levam a perguntar: 
Por que tanto investimento? Qual o verdadeiro interesse? Qual o sentido 
de campanhas carnavalescas?
“Ninguém escolhe ser pobre. Todo pobre é vítima involuntária de relações injustas.
 Por isso os pobres são chamados bem aventurados, pois sobretudo  eles nutrem a 
esperança de mudar tal situação, de modo que a justiça de Deus prevaleça” 
(Frei Beto). Acreditamos que todos desejam o melhor para Lábrea. É hora de 
escolhermos pessoas coerentes para serem administradoras e legisladoras dos bens 
do povo.
Não podemos assegurar quem é o melhor, porém podemos advertir sobre quem não 
pode ser bom: candidatos fichas sujas não podem contar com nossa confiança mesmo 
que tenham conseguindo autorizações (liminares). Candidatos que compram 
votos com passagens, medicamentos, dinheiro, consultas médicas, telhas, 
gasolina e outros favores não merecem nossa confiança.
“Além disso, vocês estão contentes com todas as administrações passadas? Com 
certeza todos eles fizeram coisas boas que devemos reconhecer; mas não deixaram 
também algo a desejar? Não seria bom conhecer as propostas de todos os 
candidatos antes de votar, favorecendo um voto crítico e mesmo, se preciso, 
uma verdadeira renovação? Não seria conveniente escolher os candidatos que visem 
o bem comum por acima de interesses grupais o pessoais, pessoas que tenham 
demonstrando de alguma forma seu propósito em colaborar com o povo?”
Contemplamos a política como exercício de transformação. Cabe ao eleitor/a, 
escolher o melhor sem se deixar impressionar pelas falsas promessas, barulhos dos 
carros de som, carreatas, manifestações públicas, choros descabidos e falsos discursos 
religiosos.
Exclua de vez quem promete alguma vantagem pessoal ou familiar por conta 
de seu voto. Valemos mais do que qualquer promessa. O voto não tem preço, tem 
consequências. Não se deixe prostituir com vantagens egoístas.
Cientes de que a democracia se constrói no dia a dia e não apenas no período 
eleitoral, a Igreja Católica reafirma a opção preferencial pelos pobres expressada 
nas inúmeras iniciativas pastorais que visam melhorar a situação de vida 
daqueles que são duramente oprimidos pelos “novos” coronéis de barranco. 
Para o cristão, participar da vida política do município e do país é viver o 
mandamento da caridade como real serviço aos irmãos, conforme disse o 
Papa Paulo VI: ‘’A política é uma maneira exigente de viver o compromisso 
cristão a serviço dos outros’’(Octogesima Adveniens, 46).
Que Nossa Senhora de Nazaré abençoe e ilumine candidatos e eleitores  de 
Lábrea no exigente caminho da verdadeira política.
Lábrea, 15 de setembro de 2012.




Bispo, padres, religiosos e religiosas da Prelazia de Lábrea

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Cruz Peregrina em Manaus

Depois de percorrer várias Prelazias e Dioceses da nossa região, inclusive da nossa Prelazia de Lábrea, é chegada a vez da nossa capital - Manaus - receber a Cruz Peregrina.

Leia matéria publicada ontem à tarde no Portal de 'A Crítica'.





Ícones da Jornada Mundial da Juventude chegam a Manaus

Além da Cruz Peregrina, Manaus recebe a imagem ícone da Jornada Mundial – arte: Divulgação
Além da Cruz Peregrina, Manaus recebe a imagem ícone da Jornada Mundial – arte: Divulgação
Seiscentas pessoas vão acompanhar a chegada da Cruz Peregrina, ícone da Jornada Mundial da Juventude, em Manaus na tarde desta quinta-feira (20).

O evento vai acontecer no Encontro das Águas, com a celebração oficial de acolhida. Duas balsas, disponibilizadas pela Arquidiocese de Manaus, vão sair do porto de São Raimundo com destino ao Encontro das Águas.

Hoje (19), a cruz está em Borba, município a cerca de 150 quilômetros em linha reta de Manaus, de onde seguirá para a cidade de Autazes, a 108 quilômetros da capital, até chegar a Manaus.

Na capital amazonense, a Cruz Peregrina irá ganhar a companhia de um ícone que representará a cidade de Manaus, a imagem de Nossa Senhora da Jornada Mundial da Juventude. Os símbolos irão ficar percorrer, durante quatro dias, alguns pontos da capital.

Encontros de jovens, adoração e caminhadas são alguns dos eventos que vão fazer parte da programação, que inclui, no próximo sábado (22), às 17h, no Centro de Convenções, o show ‘Bote Fé’.

No domingo, será realizada a caminhada pela paz no bairro Santa Etelvina, Zona Norte, com o objetivo de relembrar a morte do padre italiano Ruggero Ruvolleto, que hoje completa três anos desde seu assassinato brutal.

A Cruz Peregrina também vai estar presente no município de Rio Preto da Eva durante o domingo. Após cumprimento de programação no município, a Arquidiocese de Manaus entrega a cruz e o ícone da cidade à Prelazia de Itacoatiara.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

1º Retiro de Crisma 2012

O retiro é o momento em que paramos, momentos de saída para refletir sobre nós mesmos, a nossa condição de vida. Como estou vivendo? Quais minhas motivações? Como estou agindo? Comportando-me no meio da sociedade? Quais são as minhas contribuições? O que estou oferecendo para a minha comunidade, o meu bairro, onde as pessoas possam viver mais felizes?


Com esse intuito, 38 jovens crismandos dos Setores 1 e 2-3 participaram na Chácara Petronílio, no Km 2, da Estrada Lábrea - Humaitá, do 1º Retiro do Crisma - 2012, com a temática: Espiritualidade do Crismando.

Vista geral da Chácara Petronílio - local do encontro

Por serem dois grupos de diferentes comunidades da Paróquia, decidiu-se fazer na parte da manhã o retiro propriamente dito e pela tarde um momento mais direcionado à integração entre os dois grupos, quando dedicamos mais tempo à conversa a dois, futebol, vôlei, piscina e confraternização em geral.

Chegada à Chácara

Preparação para a oração inicial

A abertura foi assessorada pela Catequista Leydiane, que conduziu as boas-vindas com oração, animação e a dinâmica de apresentação através da teia do conhecimento - onde cada participante falava um pouco de si e escolhia outra pessoa para receber o barbante.


Dinâmica de Apresentação

Em seguida, o Catequista Paulino falou da importância do Retiro e da integração dos grupos, bem como da participação eficiente do Crismando para a vida da Comunidade.
Fora realizada a Leitura Orante sobre a Missão dos discípulos - texto base Mc 6, 7-13 e realizadas as etapas: leitura do texto - o que diz o texto - mensagem atual - o que o texto me faz dizer a Deus - contemplação.
Momento que antecedeu a Leitura Orante

 Após o lanche, Frei Gustavo deu continuidade ao retiro falando sobre a importância da Espiritualidade para a nossa vida, utilizando-se de dinâmicas de Espiritualidade (Fé e Vida, A Palavra que transforma e Testemunho de Fé), debates, momentos orantes, dinâmicas em grupo e exposições em geral, baseados no texto bíblico de Atos dos Apóstolos 2, 2-4.






Assim, encerrou-se o momento de retiro, de onde extraímos os seguintes ensinamentos:

- A espiritualidade é o que nos sustenta diante das mudanças de nossas vidas;
- É uma experiência íntima de nós com Deus, dentro de nós mesmos;
- Só uma experiência pessoal e profunda de comunhão com Deus possibilita-nos refazer um discernimento e enfrentar as tribulações do nosso dia-a-dia.

Após o almoço, foi o momento da descontração, das conversas em pequenos grupos, da integração, do futebol, do vôlei, da piscina e da conversa individualizada com cada Crismando...





Abaixo segue fotos diversas da programação:

Crismandos do Setor I, na Igreja de Fátima

Preparação para a saída

Crismandos dos Setores 2 e 3

Bicicleata para a chácara

Liara e Leide na organização da Leitura Orante

Oração para o lanche

Assessoria do Frei Gustavo

Um dos Grupos de Trabalho em momento "flash"

Oração para o almoço


"O sacramento do Crisma nos faz profetas e testemunhas de Jesus, pois o Espírito Santo é invocado de maneira especial para que o Crismando se confirme como um novo apóstolo para a Igreja e para o mundo"

Agradecemos a participação de todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização do evento, em especial à família Teixeira pela disponibilidade do local; Frei Gustavo pela assessoria e logística e Elivelton e Mailton - braços fortes à disposição em todo momento, além dos familiares, catequistas e outros.


Paz e bem!
Nossa missão é amar, servir, perdoar, testemunhar.

Pesquisar